Ex-gay Isidório diz: ‘Posso ser preso, mas nunca chamarei Pabllo Vittar de ela’

Notícias
O pastor Sargento Isidório, que além de deputado federal é também capitão da Polícia Militar, comentou os episódios de confusão envolvendo o cantor Igor Kannário e a PM durante o desfile dos blocos do artista neste carnaval, além de opinar sobre o desfile de Pabllo Vittar no circuito Dodô
Isidório defendeu o diálogo entre Kannário e os policiais militares de forma que qualquer indisposição entre as partes seja evitada.
“Quando ele veio aqui [na Fundação Doutor Jesus], eu disse a ele que era preciso uma conversa com a PM e um pedido de desculpas, a busca da paz. Isso está indo longe demais e quem sofre são os foliões”, disse Isidório.
“De um lado está a polícia, que não pode ter discriminação com o público de Kannário, e de outro está o deputado federal eleito pelo povo, que precisa de segurança para a sua festa”, acrescentou Isidório, minimizando o episódio em que Kannário carregou um brasão com o nome ‘Comando da Paz’.
“Ninguém pode garantir que ele quis se referir à facção criminosa. Do jeito que eu conheço ele, ele falaria se tivesse se referindo à facção. Ele quis fazer uma homenagem à PM”.
Deputado federal mais votado da Bahia, Isidório também comentou o desfile de Pabllo Vittar na Barra, nesta segunda-feira. “O cara tem todo o direito de desfilar, tem o público dele, de gays e lésbicas, e o mundo é democrático. Agora, eu nunca vou chamar ele de ‘ela’, porque é homem. Posso perder meu mandato, ser algemado, mas nunca vou chamar de ‘ela’’, destacou.
“O que precisa é que o Carnaval transcorra em paz, sem violência, sem morte e sem criminalidade. É isso que eu fico repetindo. Eu quero que Deus traga paz pra jovens e famílias que estão no circuito”, finalizou.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *