O fornecimento de água da Toca do Leão está suspenso. O corte no centro de treinamento do Vitória ocorreu por falta de pagamento, como confirma a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa). “A Embasa realizou na terça-feira (20), a suspensão do fornecimento de água na sede do Esporte Clube Vitória por falta de pagamento”, respondeu o órgão. A informação foi publicada inicialmente pelo site Globoesporte.com e confirmada pelo CORREIO.
O presidente do Vitória, Paulo Carneiro, afirmou através de áudios compartilhados em uma rede social que um poço artesiano fornece água para a estrutura do clube e que, portanto, o corte não atrapalhará as atividades no centro de treinamento rubro-negro.
Apenas para que o torcedor do Vitória fique atento, nessa campanha sórdida que tentam fazer contra o clube, avisar que estão divulgando aí que a Embasa cortou a água do Vitória. Quero dizer a vocês que uma das primeiras providências que estamos tomando aqui era fazer um entroncamento porque temos um poço artesiano com vazão suficiente para atender. Hoje nós temos 400 mil litros de água de reserva. Portanto, não precisamos da água da Embasa”, declarou o dirigente.
Paulo Carneiro reconhece a existência da dívida e diz que ela foi contraída antes da gestão dele, iniciada em 24 de abril. “No momento certo procuraremos a Embasa para negociar o consumo de água antes da nossa chegada, que chegou a 80 mil por mês”.
As instalações da Toca do Leão serão utilizadas nesta quarta-feira (21). Às 19h15, o Vitória recebe o América-MG, no Barradão. A partida é válida pela 17ª rodada da Série B, e o presidente rubro-negro garante que ela não será afetada pela suspensão do fornecimento de água feito pela Embasa.
“Hoje o Vitória não precisa mais da Embasa, temos bomba suficiente e toda a circulação de água está entroncada em todos os compartimentos do clube. Isso já é para evitar a conversinha fiada dos vagabundos”, retrucou Paulo Carneiro. “E essa notícia saiu da própria Embasa, viu? Então os senhores já sabem que os vagabundos estão na Embasa também. São vagabundos da Embasa. E que aqui no Vitória não entram mais”, completou o dirigente.