Fabíola Mansur fala sobre situação da Santa Casa de Cachoeira

Cachoeira

A deputada estadual Fabíola Mansur (PSB), que tem uma votação expressiva na cidade de Cachoeira e é bastante atuante, esteve na cidade, na Fazenda Villa Rial, para a plantação da primeira muda de macaúba para a produção de biodiesel e vai gerar mais de 500 empregos e combustível limpo para a transição energética. “É um investimento grandioso para a Bahia que trará empregos para Cachoeira e oportunidade para os agricultores familiares de plantar macaúba e servir para a matriz energética que a Acelen propõe. Esse biocombustível será exportado para todo o mundo, gerando dividendos e impostos para Cachoeira”.

Ainda conforme a deputada, a Acelen vem se preparando e dialogando com as comunidades locais para explicar o projeto e mostrando que ele é sustentável e viável economicamente. “Além dos empregos diretos, ele gera essa oportunidade para os agricultores familiares. Algumas questões ainda estão sendo debatidas com a comunidades quilombolas para explicar o projeto e colocar à disposição todas as informações possíveis. É algo que foi disputado por outras cidades e felizmente Cachoeira foi a cidade que permitiu essa viabilidade”. Ela ainda estará na cidade em junho para atividades culturais.

ViaBahia e BA-880

A deputada comemorou ainda a saída da ViaBahia da concessão das BRs 324 e 116, que ao longo dos anos fez muito pouco em seu contrato e não cumpriu sua contrapartida. “Fizemos muito pouco de investimentos e víamos a estrada perigosa, causando inúmeros acidentes, muitos deles com vítimas fatais, danos a carros, não faziam recapeamento e cobrando pedágio. Não nos importamos de pagar, desde que a estrada ofereça segurança e uma boa trafegabilidade”.

As BRs passam a ser administradas pelo DNIT e a previsão de investimento é de R$ 500 milhões, até que se faça um novo contrato de concessão em um ano. “As condições das estradas sofríveis e não teremos mais o pedágio para pagar”.

Ela ainda pediu a Secretaria de Infraestrutura do estado para a retomada das obras da BA-880, que beneficiará o povo cachoeirano. “Tivemos ainda entrega de ambulâncias, marcha dos evangélicos e estamos nos preparando para destinar emendas para o São João. Essa é a nossa responsabilidade como a deputada mais votada da cidade por duas vezes”.

Vereadores do PSB na cidade

Informações dão conta de que vereadores ligados ao PSB ameaçam não a apoiar nas próximas eleições. Fabíola disse que ficou sabendo sobre o assunto pela imprensa e sabe que esses apoios são construídos coletivamente, respeitando as regras partidárias. “Vou deixar a condução da prefeita Eliana Gonzaga, já que os vereadores fazem parte da sua base. Como uma democrata que sou, acho que essas parcerias se constroem através de diálogo e não houve. Acredito que nossa vice-prefeita Cristina deva fazer algumas reuniões, mas ainda está cedo. É só em outubro do ano que vem”.

Sua preocupação real é o povo de Cachoeira seguir apoiando-a, em reconhecimento ao seu trabalho, dedicação e representatividade. “Brigamos muito por tudo que diz respeito a essa cidade querida”.

Santa Casa

Outra questão relacionada aos vereadores, é que o presidente da Câmara de Cachoeira, Josmar Barbosa, disse que ela deveria se envolver na questão da Santa Casa de Misericórdia no que diz aos problemas pelos quais ela passa, entre eles atraso de salários. A deputada disse que há mais de oito anos vem ajudando a unidade hospitalar com inúmeras emendas parlamentares e equipamentos de saúde que foram destinados para ela. Por isso, faz parte da Santa Casa como membro definidor.

“Lógico que entendemos que as tabelas defasadas dos SUS são um grande desafio para todas as Santas Casas do Brasil que penam para sobreviver. Já estive junto aos secretários até salvando-a, pedindo carência para os empréstimos, tentando renegociar dúvidas, aumentar a participação do estado com a contratação de serviços, tentando intermediar junto a Prefeitura o aumento do contrato. Como definidora, entendo que são denúncias graves e que merecem apuração imediata. Encaminhei um ofício solicitando uma reunião com a mesa diretora para apurar a veracidade dessas informações”.

Ela disse que procurará tomar pé de como anda a parte administrativa da instituição e não concorda com o atraso de salários porque são pais e mães de família que estão sem o seu sustento e permanecem trabalhando, mostrando o seu comprometimento com a unidade. “Não podemos deixar de ter transparência da gestão e não obtive até agora da mesa diretora uma resposta em relação ao meu pedido. Quem é provedor precisa ter transparência, mostrar a gestão e suas dificuldades. Isso impede até mesmo que se tenha outros recursos. A Santa Casa não é de ninguém, é um patrimônio do povo de Cachoeira e precisamos ter acesso aos dados”, finaliza.

 

Por: Karoliny DiasFonte: Boca de Forno News

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