Brasília – Como parte do esforço para recuperar parte dos 712 objetos que desapareceram do acervo da Presidência da República durante os governos dos ex-presidentes petistas Lula e Dilma, o Planalto vai utilizar um avião da Força Aérea Brasileira para resgatar 144 objetos levados por Dilma Rousseff para Porto Alegre, logo após a conclusão do processo do impeachment em 2016. Os itens levados por Dilma, cuja localização já foi descoberta pelo governo, já foram separados pelos assessores da ex-presidente.
Palácio do Planalto abriu há dez dias uma investigação para descobrir o paredeiro das peças levadas por Lula e Dilma. As buscas foram determinadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em 2016, a partir de uma lista de presentes recebidos pelos dois petistas em eventos oficiais durante seus mandatos. Quando deixam o Planalto, ex-presidentes só podem levar itens de natureza estritamente pessoal, como cuecas, roupões de banho, cartas, fotos e remédios, e não objetos entregues em função do cargo que ocuparam.
Quando retiraram os objetos dos Palácios do Planalto, da Alvorada e Jaburu, tanto Lula quanto Dilma e seus assessores tinham conhecimento sobre o Decreto 4.344/2002, que permite que ex-presidentes carreguem consigo apenas os itens de natureza personalíssima. A partir destes fatos, é perfeitamente razoável supor que Lula e Dilma roubaram o patrimônio do povo de caso pensado.
“Desde o início da semana passada, um grupo de servidores do Planalto vem vasculhando centenas de caixas guardadas no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo com os bens pessoais de Lula para localizar cerca de 568 objetos desaparecidos. Desse total, os servidores já encontraram 390 peças levadas por Lula, mas que agora serão devidamente reintegradas ao patrimônio do Acervo da Presidência da República pertencente ao povo brasileiro.
Das peças levadas por Dilma, apenas um tapete foi devolvido pela petista até o momento. A missão da FAB deve resgatar os outros 144 objetos que a petista já se dispôs a devolver, segundo matéria publicada em O Globo.
Fonte: imprensa viva