Líder do governo diz que se veto for mantido, auxílio pode não ser prorrogado

Brasil

O líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), acredita que se o veto presidencial que impede o reajuste de funcionários públicos for derrubada, vai ser mais difícil garantir a extensão do auxílio emergencial.

“O presidente Bolsonaro que prorogar o auxílio emergencial. A lógica é que seja prorrogada com uma redução gradativa de valores para chegar no ano que vem com o Renda Brasil, que é o que ele quer fazer para milhões de brasileiros juntando todos os programas sociais”, disse o parlamentar em entrevista à CNN Brasil na tarde desta quinta-feira (20).

“Para que nós tenhamos espaço orçamentário para cuidar das pessoas, nós estamos contendo as despesas. Se o veto não for mantido, nós teremos um impacto orçamentário muito forte ainda esse ano e no ano que vem. Então se isso acontece, teremos menos recursos ao socorro às pessoas afetadas pela Covid, seja os que tem carteira assinada, seja os do auxílio emergencial”, completou.

O Senado derrubou o veto presindencial que impedia o aumento salarial para servidores até o final de 2021. O projeto vai ser analisado pela Câmara.

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