Rodrigo Dewes, 33 anos, tinha rotina agitada até a noite de 3 de setembro de 2019. O PM do grupo de força tática da Brigada Militar em Rio Grande há 10 anos, praticava jiu-jitsu, corrida, musculação e natação, além de frequentar o curso de piloto de embarcação da Marinha. Segundo reportagem publicada pela Gaúchazh de Porto Alegre, naquela terça-feira, ao deixar a sala de aula e entrar em uma farmácia, seu destino tomou outra direção.
Pouco depois que entrou no estabelecimento, dois homens chegaram e anunciaram o assalto. O PM Dewes aguardava atendimento no momento do roubo. Diz que sacou a arma e avisou que era policial militar. Um dos criminosos disparou contra o PM, que foi atingido no abdômen e na perna esquerda.
Após mais de três meses de tratamento, complicações obrigaram os médicos a amputar a perna baleada. Com o sonho de reconquistar a mobilidade e de retornar ao 6º Batalhão de Polícia Militar (BPM) ainda neste ano, o policial deu início a vaquinha online para bancar a prótese e o tratamento de adaptação, que, somados, custam R$ 78 mil.