O PSOL da Câmara dos Deputados entrou com uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Jair Bolsonaro por conta das declarações dele sobre o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz. Na representação, o partido alega que o presidente fez “apologia de crime ou criminoso” e violou “a probidade administrativa”.
Enquanto cortava o cabelo em transmissão ao vivo pela internet, Bolsonaro afirmou que não foram os militares que mataram pai do presidente da OAB. Apesar de dois documentos oficiais atestarem o contrário, Bolsonaro disse que Fernando Santa Cruz, integrante do grupo Ação Popular (AP) e desaparecido durante a ditadura militar, teria sido assassinado em um “justiçamento da esquerda” (eliminação de pessoas consideradas traidoras).
O PSOL afirma que as declarações de Bolsonaro são uma “desumanidade” e configuram uma violação ao Estado Democrático de Direito, em especial e a dignidade da pessoa humana.