O comandante da 20ª Companhia Independente da Polícia Militar (20ª CIPM), Major PM Roberto Castro, afirmou em entrevista ao Boca de Forno News, que a Polícia atuará com mais rigor nas ações para coibir os chamados paredões de som, eventos que se tornaram corriqueiros em meio ao avanço da pandemia de Covid-19. Ele diz que, além da apreensão dos aparelhos sonoros e dos veículos, a prática será enquadrada como crime de desobediência podendo conduzir os proprietários dos automóveis e responsáveis a delegacia.
“Serão enquadrados como crime de desobediência e demais tipificações que o delegado de plantão por ventura julgar”, disse o comandante.
Segundo Castro, uma vez que a aglomeração de pessoas está expressamente proibida no Decreto do Governo do Estado, tal comportamento será represado pela fiscalização. “Esta semana vamos atuar mais fortemente por conta do decreto.”
“Como a fiscalização é mais atuantes na cidade, a tendência dos paredões é migrar da área urbana para a zona rural”, explicou.
No último fim de semana, quatro festas paredão foram encerradas em Coração de Maria, Praia de Cabuçu e Amélia Rodrigues, pela Companhia. Todas as ações foram desencadeadas após recebimento de denúncias anônimas.
O decreto que estabelece o toque de recolher em 343 cidades baianas por sete dias, das 22h às 5h, começa a valer nesta sexta-feira (19). No período, a polícia irá direcionar os esforços da tropa para que as medidas previstas no decreto sejam cumpridas pela população. A ação adotada pelo Governo da Bahia, em parceria com as prefeituras, pretende conter o avanço do novo coronavírus no território estadual.
Informações dos radialistas Nivaldo Lancaster