A Secretaria da Saúde da Bahia aderiu, nesta terça-feira (31), ao Pacto Nacional pela Consciência Vacinal, iniciativa do Conselho Nacional do Ministério Público, por meio da Comissão da Saúde, que conta com a adesão de 70 entidades públicas.
O evento contou com a presença do vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior, da secretária de Educação do Estado, Adélia Pinheiro, além da procuradora-geral de Justiça da Bahia, Norma Angélica Reis, da coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde (Cesau), Patrícia Medrado, e demais representantes de entidades do Estado.
A secretária Roberta Santana comemorou a adesão e ressaltou a necessidade de o país recuperar os índices de imunização. “É urgente conscientizar a população acerca da importância da vacinação. Temos um inimigo forte em comum que é a desinformação que se espalha rapidamente em nossa sociedade e causa danos, por vezes, irreparáveis. Elevar as taxas de cobertura vacinal na Bahia é uma das minhas principais prioridades à frente da secretaria da Saúde”, se comprometeu.
Para a procuradora-geral de Justiça da Bahia, é preciso unir esforços em prol da vacinação. “A vacina salva-vidas e nos protege de doenças gravíssimas. Esse é um pacto de consciência e em prol da vida”, ressaltou Norma Angélica Reis.
*Esforços*
Desde o início da pandemia, estratégias de incentivo à vacinação adotadas na Bahia serviram de exemplo para todo o país e seguem sendo destaque quando se trata do calendário regular de imunização e incentivo à retomada dos altos índices vacinais.
Uma dessas estratégias é o Programa Vacina Bahia. Criado pelo Governo do Estado no mês de fevereiro deste ano. A iniciativa busca fortalecer o calendário vacinal de todas as faixas etárias, principalmente no grupo de crianças até um ano, com foco no aumento da cobertura das vacinas Pentavalente, Pneumo 10, Tríplice Viral e a contra a Poliomielite.
“O declínio da cobertura vacinal em todo o país e, infelizmente, na Bahia, nos fez lançar o Programa Vacina Bahia em fevereiro deste ano. O Vacina Bahia veio para mudar o cenário dos baixos índices de vacinação no estado. Nós disponibilizamos veículos para levar os vacinadores a comunidades mais distantes, técnicos de enfermagem e computadores para serem utilizados nas salas de vacina. Nessa segunda etapa, estamos apostando na estratégia que chamamos de ação extramuro, onde garantimos levar a vacina para algumas pessoas que muitas vezes não conseguem chegar aos postos de saúde. Ampliamos nosso campo de atuação e também passamos a ter como foco a vacinação de quilombolas, indígenas, comunidades ribeirinhas, além da busca ativa em escolas”, explicou Santana.