Quem tem interesse em matar o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro? Essa foi uma das perguntas feitas pelos investigadores da Polícia Federal desde que o ainda candidato à presidência levou uma facada em Juiz de Fora, Minas Gerais. A Polícia Federal teria entendido – que até o momento – não há provas de que Adélio Bispo, o autor da facada no líder do PSL, teria sido influenciado por terceiros em tirar a vida do esposo da primeira dama, Michelle Bolsonaro. O próprio Bolsonaro disse que o setor de inteligência do governo teria encontrado provas que mostrariam que um “velho amigo” teria sim interesse em sua morte. O tal amigo, na verdade, é um dos grupos que estaria revoltado com as políticas de Bolsonaro, o Primeiro Comando da Capital, o PCC.
O presidente não disse que o PCC estaria envolvido no atentado. Mas afirmou que setores de inteligência apontaram que o PCC tinha interesse na ação e que gostariam que Bolsonaro não vencesse as eleições
Em São Paulo, um dos promotores que investiga o PCC, Lincoln Gakyia, não confirmou, nem negou ligação do grupo com o atentado contra Bolsonaro – disse não ter conhecimento dessa informação. A investigação da facção criminosa é realizada por diferentes órgãos estaduais e federais,
Nas redes sociais, Jair Bolsonaro passou os últimos meses fazendo questão de lembrar que Adélio Bispo já foi filiado ao PSOL. O esfaqueador de Bolsonaro, em depoimentos, nega que tenha sido pago para matar o presidente.