Em uma visita conjunta à Casa do Samba, realizada nesta quarta-feira (16), representantes da Prefeitura, IPHAN, UFBA, UFRB e ASSEBA fizeram uma reunião sobre a revitalização do equipamento já que a Casa do Samba é mais do que um simples imóvel – é um símbolo vivo da cultura e da herança musical da Bahia, que hoje está com suas “feridas expostas” em busca de um enredo harmônico entre as instituições para sarar as ruínas que o tempo deixou.
De acordo com o diálogo em formato de roda, o objetivo da visita é desenhar os primeiros passos na condução de uma reforma abrangente e cuidadosa, que visa restaurar a Casa do Samba às suas glórias passadas, ao mesmo tempo em que a adapta para as necessidades contemporâneas e futuras. Por isso, a iniciativa vai além da mera revitalização física do edifício, mas também de gestão eficiente.
A Casa do Samba transcende suas paredes, conectando-se com a alma de Santo Amaro, do Recôncavo e de toda a Bahia. A parceria entre a prefeitura, o IPHAN, a UFBA e a UFRB é um testemunho do compromisso em preservar essa herança cultural para as gerações futuras, garantindo que a música e a história da região continuem a ecoar por muitos anos vindouros.
Participaram do conversa, Hermano Queiroz, superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN); Moysés Neto, secretário de Cultura do Município; Juliana Conceição, chefe de Gabinete; Raquel Freire (arquiteta do IPHAN); Drª. Mariely Santana (professora da UFBA), os mestrandos em arquitetura pela UFBA Vinicius Nascimento e Isabela Ituassu; a coordenadora Administrativa da Casa do Samba, Mãe Zilda; a Diretora do Cecult da UFRB, Drª. Rita Dias e Wellington Pacifico dos Santos, presidente da ASSEBA – Associação de Sambadores e Sambadeiras do Estado da Bahia, além de outros interessados na temática.