O vereador da Câmara Municipal de Madre de Deus Anselmo Duarte Ambrozi da Silva conhecido como Anselmo Filho de Begu, foi acusado pelo Ministério Público estadual (MP-BA) de improbidade administrativa por enriquecimento ilícito, prejuízo aos cofres públicos e por violar os princípios da administração pública.
Conforme a denúncia, Anselmo nomeou dois funcionários fantasmas em cargos comissionados de assessores no seu gabinete, que na verdade trabalhavam como empregados domésticos na casa dele.
Segundo o MP-BA, a irregularidade foi admitida pelo próprio vereador em gravação em vídeo. Ele afirmou na gravação: “aonde é que está que esta pessoa, que está na minha casa (referindo-se aos comissionados), também não possa fazer o trabalho doméstico da minha casa? Quem disse que não pode?”.
Ainda segundo o Ministério Público, ele “nomeou seus empregados domésticos como assessores de seu gabinete de modo a não arcar com as custas salariais”. O total de recursos públicos utilizados indevidamente, sem correções monetárias, é de aproximadamente R$ 106,4 mil, entre 2011 e 2018.
Em ação civil pública, os promotores de Justiça Adriano Assis, Rita Tourinho e Célia Boaventura pedem à Justiça o afastamento liminar do parlamentar.