Depois de denúncia anônima líder do BDM morre em ação policial

Polícia

Líder do BDM (Bonde do Maluco), Wedson Jonhson Schimanki Alves, 19, autor de assassinatos na Região Metropolitana de Salvador (RMS), foi surpreendido neste sábado, 17, por equipes da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Litoral Norte (LN), em Alagoinhas, no Nordeste baiano a 108 Km de Salvador.

Na lista dos mais procurados pela SSP da Bahia, o criminoso postava fotos armado nas redes sociais e recentemente ironizou, a notícia de um ano sem homicídios na cidade de Madre de Deus, na Região Metropolitana a 67 km de Salvador. Em uma postagem da Prefeitura sobre o período sem mortes, Jonhson colocou o comentário: “1 ano é msm?”. Além disso, o criminoso incluiu emojis de óculos escuros.

O traficante e homicida estava escondido na cidade de Alagoinhas, juntamente com o comparsa Luan Tiago Santos Damasceno.

Depois de denúncia anônima e ações de inteligência da 17ª Delegacia Territorial (DT), em Madre de Deus, guarnições da Cipe LN encontraram a dupla na Rua 21 de Setembro. Percebendo a aproximação, os criminosos reagiram, atiraram e terminaram atingidos durante. Ambos foram socorridos, mas não resistiram.

Com a dupla foram apreendidos dois revólveres calibre 38, munições, dois tabletes de maconha, 58 trouxas da mesma erva, uma balança, R$ 15 em espécie e um documento falso com nome de Lucas, usado por Johnson, que também era um dos líderes do grupo criminoso. O caso foi registrado no Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep) de Alagoinhas. “Infelizmente eles tomaram a pior decisão que foi confrontarem com as nossas guarnições”, disse o comandante da Cipe LN, major Cis de Paula Bahiense.

Acusado de participar de pelo menos 30 homicídios, na RMS, Jonhson cometeu seu primeiro assassinato com 13 anos de idade. Ele chegou a ficar em um centro de recuperação para adolescentes e quando saiu assumiu a liderança em uma facção. Luan, por sua vez, tinha passagem por latrocínio (roubo seguido de morte) também quando era menor.

A 17ª DT, em Madre de Deus, e o Comando de Operações da PM atuavam em conjunto para prender Johnson.

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