De acordo com informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foram identificadas as assinatura de sete eleitores mortos na lista de apoios apresentada pelo Aliança pelo Brasil, partido que o presidente Jair Bolsonaro tenta criar.
O partido somente terá o registro aprovado e poderá disputar eleições se conseguir coletar a assinatura de 491,9 mil eleitores – que devem ter firmas reconhecidas em cartório.
Segundo a advogada Karina Kufa, pelo menos um desses casos, foi constatado que o apoiador assinou a lista em 26 de janeiro e morreu em 22 de fevereiro.
Nós adotamos o sistema de reconhecimento de firma justamente para impossibilitar o uso de fichas por eleitor falecido, como foi denunciado massivamente no momento da criação do PSD”, disse Karina.
Na ocasião, a sigla foi acusada de incluir eleitores mortos para conseguir o número de assinaturas necessárias.