Presidente da Comissão de Infraestrutura critica serviços da Embasa na região de Irecê

Bahia

Suspensão de aulas na rede de ensino, prejuízos no comércio e transtornos para donas de casas e milhares de moradores. Esses foram os problemas, provocados pela interrupção dos serviços de água pela Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), por três dias, na região de Irecê, no norte da Bahia. A situação foi relatada pelo presidente da Comissão de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Pedro Tavares (DEM), que criticou os serviços da concessionária e a ausência de um plano emergencial para atender a população. O parlamentar cobrou esclarecimentos do órgão e iniciativas no sentido de melhorar a prestação de serviços em todo o estado.

“A justificativa da Embasa para a falta de abastecimento na região de Irecê foi a de que houve um rompimento de grandes proporções, em um trecho da tubulação, em Itaguaçu da Bahia, na última quarta-feira, durante a madrugada, mas o problema é que esses rompimentos na adutora do São Francisco têm sido frequentes. Lembremos que essa obra custou quase R$180 milhões e ficou seis anos para ficar pronta. Será que não houve uma falta de manutenção ou já não existe uma falha estrutural da adutora? Se há essa complicação, é preciso que haja uma solução mais rápida para que a população não fique tanto tempo sem água. A Embasa deve uma satisfação a população de Irecê e região”, cobrou.

Muitos casos de interrupção no fornecimento de água têm ocorrido nas cidades do interior e na capital baiana. Além de Irecê, a falta d’ água dificultou a vida dos moradores, das cidades de América Dourada, Barra do Mendes, Barro Alto, Cafarnaum, Canarana, Central, Ibipeba, Ibititá, Irecê, Itaguaçu, João Dourado, Jussara, Lapão, Presidente Dutra, São Gabriel, Uibaí, além dos respectivos povoados e distritos.

O democrata chamou a atenção também para os valores cobrados pela Empresa, e para a necessidade do fornecimento adequado e contínuo, além da efetiva reparação por eventuais danos causados pela falta do serviço. “A população paga por um serviço que é caro e não consegue ser plenamente atendida. Isso não deveria acontecer”, frisou.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *