Raios X públicos de Candeias não funcionam

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Os dois aparelhos públicos de raio X da cidade de Candeias, na Região Metropolitana a 46 km de Salvador, que em 2018 arrecadou R$ 443 milhões, ou seja R$ 36,9 milhões, por mês ou R$ 1,230 milhão por dia, não estão funcionando há quase 15 dias.

Um aparelho de raio X custa entre R$ 4 mil a 27 mil. Um exame particular custa em Candeias entre R$ 40 a R$ 50.

De acordo com reclamações de parentes e pacientes quando precisam de um exame de raio X no Hospital José Mário dos Santos (Ouro Negro), ainda sob intervenção federal ou no Centro Médico Luiz Viana Filho, na Pitanga, têm que se dirigir a uma unidade hospitalar particular ou, quando não têm recursos, ir para a cidades vizinhas ou para Salvador.

Nas redes sociais, as reclamações são constantes e a administração municipal ‘surpreendentemente silencia’.

O fato se tornou ainda mais grave no último dia 7/10 quando uma marquise desabou, na Rua da Esperança, com mais de uma dezena de pessoas, e elas foram atendidas em unidades privadas ou imediatamente levadas para hospitais na capital baiana porque quem apresentava fraturas não podiam ser levadas para as unidades públicas da cidade que já estavam sem funcionar.

Gestão

O prefeito de Candeias. Pitagoras Ibiapina, é médico, e a mulher, Soraia Cabral – primeira-dama –, é assistente social de formação e secretária de Saúde, ou seja, ambos são da área de saúde, mas, embora aparentemente tudo vá bem, são várias as carências por diversas razões como no atendimento, falta de remédios e material.

A cidade está entre as de maior gravidade na questão combate ao Aedes aegypti com índice de 8,4 quando o recomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) é 1. Os dados são do Ministério da Saúde.

Este ano, quatro pessoas morreram de dengue ou chikungunya.

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