Xapa Xana: Presos no DF, traficantes vendiam lubrificante vaginal à base de maconha

Polícia

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) desmantelou uma associação criminosa especializada no tráfico de drogas na última terça-feira (24). O grupo é suspeito de prescrever derivados da maconha para humanos e animais de estimação e segundo as investigações, um dos produtos mais vendidos era um lubrificante vaginal, conhecido como “Xapa Xana”, que é ilegal no Brasil.

Lubrificante composto da Cannabis, planta da maconha, o Xapa Xana é um óleo rico em tetrahidrocanabinol, o famoso THC. O produto promete orgasmos múltiplos, torpor e sensação de “alcançar o nirvana”. O frasco custava R$ 929 e era vendido pela internet para todo o país, sendo entregue pelos Correios, que ajudou nas investigações.

De acordo com as apurações da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord), o esquema era comandado por um casal residente em Pirenópolis (GO) desde 2018, que fazia as vendas através de um grupo no WhatsApp como canal de comunicação direto com os usuários. A maconha era utilizada como matéria-prima para elaboração de produtos que iam de protetores labiais a lubrificantes vaginais, além de drogas para animais de estimação.

Ao todo quatro pessoas foram presas na operação, chamada de “Aruanda”. As prisões ocorreram em Brasília e em Pirenópolis. Segundo a Polícia Civil do DF, esta é a primeira vez que a Delegacia Especializada em Repressão às Drogas (CORD) apreende esse material.

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